10.4.3. Ponto-e-vírgula
O ponto-e-vírgula representa maior pausa do que a marcada pela vírgula e emprega-se:
a)
Para separar orações coordenadas, quando um tanto longas:
«O presépio estava uma riqueza, tudo sedas, tudo rendas, que as freiras tinham bons dedos e vagar; as velas que ardiam, nem a luz do sol; era um cheiro a cera que agoniava; todo o mar de gente se prantara de joelhos.» (Aquilino Ribeiro — Terras do Demo)
b)
Para separar duas ou mais orações subordinadas dependentes
da mesma principal, substituído pela vírgula se as orações coordenadas forem
pouco extensas:
«Dantes o xaile era parte do traje; hoje é um detalhe resultante de intuições de puro gozo estético.» (Fernando Pessoa — Livro do Desassossego)
c)
No fim de uma alínea introduzida por um número ou por uma
letra minúscula.